Você sabe o que é microgerenciamento?
É quando um gestor tenta ter o controle de todas as tarefas realizadas pela sua equipe, fazendo com que os colaboradores percam sua autonomia de trabalho e, aos poucos, diminuam sua produtividade.
A tentativa de participar de todas as tarefas pode parecer, em um primeiro momento, algo positivo. Afinal, o gestor estará inteirado de tudo o que está acontecendo.
Porém, na prática, o microgerenciamento faz com que a produtividade caia, as relações interpessoais fiquem estremecidas e os colaboradores não se desenvolvam, fazendo com que a qualidade das entregas diminua.
Outra consequência do microgerenciamento são as entregas mais lentas, já que o gestor deseja acompanhar e aprovar todas as tarefas. Com isso, muitas ideias acabam nunca saindo do papel.
Quem trabalha com gestão ou tem vontade de se tornar um bom líder no futuro (ou conquistar um cargo C-Level) precisa conhecer as maneiras de evitar o microgerenciamento e, assim, levar toda a equipe ao sucesso, junto.
Veja, a seguir, algumas atitudes para evitar o microgerenciamento na sua gestão! Confira:
Muitos gestores têm dificuldade em delegar tarefas, desde as mais simples até as mais importantes. Com isso, ficam sobrecarregados enquanto seus colaboradores poderiam contribuir muito mais com a empresa ou projeto.
Uma das razões para essa dificuldade é a falta de confiança do gestor em sua equipe.
Por isso, acredita que a melhor pessoa para fazer um relatório ou um documento sempre será ele mesmo. A longo prazo, isso faz com que os colaboradores realmente acreditem que são incapazes de realizar as tarefas e, com isso, diminuam sua produtividade.
O comportamento ideal de um bom líder é confiar em sua equipe e ajudá-los a desenvolver a tarefa caso seja necessário. Lembre-se disso na hora de fazer a gestão da sua carreira.
Saber identificar as necessidades da equipe é um comportamento muito mais proveitoso do que querer controlar tudo. A ideia é que o gestor delegue as tarefas e organize o trabalho considerando a capacidade de todos da equipe.
Depois, o acompanhamento é feito de maneira mais observadora.
Aos poucos, o gestor começa a perceber as necessidades da equipe e de cada um dos colaboradores, servindo como um apoio no trabalho e os ajudando a evoluir. Ou seja, se torna um líder, de fato.
Perceba que, com o microgerenciamento, é comum ter uma equipe desmotivada que, com o tempo, pode até mesmo desenvolver doenças ocupacionais.
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Os feedbacks são pontos essenciais de uma gestão que promove autonomia da equipe e dos colaboradores. Como vimos, o gestor precisa observar e direcionar o trabalho do seu time e isso é feito a partir desses feedbacks.
Reuniões one-to-one (individuais) e com a equipe ajudam o gestor a estar por dentro dos processos e entender quais as necessidades daquele momento.
Ter uma cultura de feedback na equipe contribui com o desenvolvimento de todos e torna o trabalho muito mais fluido e ágil a curto e longo prazo.
Incentive esse comportamento na sua equipe!
A comunicação é uma habilidade essencial para um bom gestor, pois a maneira como fala com sua equipe pode definir a confiança dos colaboradores e melhorar a relação de todos.
O microgerenciamento, geralmente, é cercado por problemas de comunicação, pois geralmente o gestor acaba retendo informações importantes pela falta de confiança em sua equipe.
Além disso, muitas vezes problemas de comunicação estão relacionados com a falta de escuta ativa. Ou seja, o time está dando seus feedbacks, porém a liderança não os leva em consideração.
Assim, exercitar e incentivar uma comunicação clara e objetiva entre sua equipe é essencial para um trabalho mais produtivo.
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Quando você dá mais liberdade e autonomia para sua equipe, é natural que, com o tempo, ocorra o autogerenciamento do time. Ou seja, os próprios colaboradores passam a se organizar e contribuir uns com os outros.
A partir disso, o trabalho do gestor passa a ser acompanhar o andamento do projeto e contribuir com a organização, mas muitos processos começam a ser executados naturalmente pela equipe, que se torna cada vez mais entrosada.
Esse é o formato ideal, quando a própria equipe conhece suas forças e dificuldades e, assim, faz um autogerenciamento, cabendo ao líder ser um motivador e observador das necessidades.
Uma das maneiras de evitar o microgerenciamento é encarar as tarefas e os processos como algo que depende de um trabalho mais amplo do que o seu próprio.
Na prática, isso significa enxergar que apenas uma pessoa não consegue tirar um projeto do papel e que precisa, sim, da ajuda de toda a equipe.
Ter essa visão mais ampla de um projeto ou empresa exige treino de habilidades, pois pode ser difícil para muitos gestores. Porém, quando um líder percebe o valor de seus colaboradores, o trabalho começa a ser feito de maneira conjunta, trazendo mais resultados.
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Ter os conhecimentos técnicos sobre a área de atuação é importante, mas apenas isso não garante que a pessoa seja um gestor de qualidade. Isso porque liderar uma equipe exige também soft skills bem desenvolvidas.
Soft skills é o nome dado às habilidades comportamentais de uma pessoa no ambiente de trabalho. São habilidades importantes para todos os cargos, desde analistas até gestores.
Por exemplo, ser uma pessoa proativa, ter empatia, saber se comunicar, saber dar feedbacks, entre outras ações, são algumas das soft skills mais importantes para um bom gestor.
Com o desenvolvimento das soft skills, o microgerenciamento começa a perder força, pois o gestor percebe o potencial da equipe e confia nela para o desenvolvimento do projeto.
Como foi possível notar, ser um gestor é muito mais do que organizar as tarefas.
Um bom líder é aquele que sabe valorizar seus colaboradores, dar feedbacks construtivos e tornar sua equipe independente e altamente produtiva.
